[dropcap]C[/dropcap]om aumento dos casos de Covid-19, a capital acreana Rio Branco ainda considerada no vermelho, a prefeita Socorro Neri prorrogou, nesta quarta-feira (1), o decreto que mantém o isolamento social e as medidas de restrições ao funcionamento de atividades consideradas não essenciais.
O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e não tem uma data de validade, mas, ressalta que as medidas vão ser mantidas de acordo com a classificação oficial dos níveis de risco, estabelecidos pelo decreto estadual que cria o programa “Acre sem Covid”.
O plano do governo é dividido em quatro fases: fase vermelha, que é de emergência; alerta, simbolizada pela cor laranja; atenção, que é a cor amarela, e cuidado na cor verde. De acordo com o decreto a situação de Rio Branco ainda é de emergência.
Ainda na terça-feira (30), auditores fizeram uma fiscalização em comércios que não tinham autorização para funcionar na capital.
O boletim da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), de terça-feira (30) mostrou que a capital acreana tinha 6.853 mil casos de Covid-19 confirmados. Em todo estado são mais de 13.253 mil casos da doença.
O decreto que suspende as atividades não essenciais em Rio Branco tinha validade até o dia 30 de junho, mas, a prefeita Socorro Neri já tinha sinalizado que a situação do município ainda é de emergência e que não havia previsão para retomada das atividades.
Medidas
O decreto publicado pelo governo, no último dia 22 de junho determina que durante o nível de emergência ficam mantidas integralmente mantidas as medidas restritivas impostas pelo estado em relação ao funcionamento de estabelecimentos comerciais e à realização de atividades que envolvem aglomeração. As atividades estão suspensas desde o dia 20 de março.
Já durante os níveis de alerta, atenção e cuidado os municípios vão poder autorizar a reabertura dos setores da economia que incluem atividades não essenciais. Conforme o nível de risco de cada município, uma resolução deve ser publicada com enquadramento dos setores e das atividades comerciais autorizadas a funcionar.
O decreto ainda prevê que em caso de agravamento da situação a que indique colapso na saúde, ainda podem ser adotadas medidas de isolamento social mais severas, como o lockdown, por exemplo.
Sendo que os critérios de avaliação dos níveis de risco são os seguintes: taxa contaminação pelo novo coronavírus; capacidade do sistema de Saúde; e a responsabilidade social.