Uma armadilha. Uma armadilha sem precedentes, sem saída de emergência, premeditada e óbvia, fechada na quarta -feira, 21 de maio, com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. O local era um dos mais expostos do mundo, a partir de agora, para os visitantes: o Salão Oval da Casa Branca.
Donald Trump planejara prender seu convidado Diante de jornalistas sobre uma de suas obsessões antigas: a perseguição que os africânderes, os agricultores brancos sul -africanos seriam vítimas. Um antigo antífon no mundo Maga (“Make America Great Again”), desde seu primeiro mandato.
Em fevereiro, a American Aid para este país foi suspensa pelo decreto presidencial. Em março, o embaixador sul -africano foi expulso dos Estados Unidos. Cyril Ramaphosa, portanto, esperava em um “momento de Zelensky”, um destino semelhante ao sofrido no Salão Oval pelo presidente ucraniano. Seu tratamento ficou ainda mais emocionado.
“Temos documentários, artigos de notícias”, Donald Trump lançou, após trocas educadas e de tensão. O presidente pediu a extinção das luzes, enquanto uma tela foi abordada, para uma projeção acusadora. A atmosfera do Tribunal Assize, onde o veredicto seria estabelecido com antecedência. Um vídeo de quatro minutos foi transmitido, sem detalhes ou contexto, com lápides e extratos de discursos xenófobos pronunciados por Julius MalemaFigura política sul -africana, mas marginal, marginal.
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