
O confronto entre a Índia e o Paquistão, que terminou em 10 de maio com um cessar -fogo, ressurgiu o espectro de uma guerra nuclear entre esses dois vizinhos inimigos, ambos dotados da arma atômica desde 1998. Donald Trump, que anunciou a parada das hostilidades, se orgulhou de ter prendido uma guerra nuclear. Não é a primeira vez que os americanos evocam tal hipótese. Já em 1999, durante o conflito de Kargil (em Ladakh, no norte da Índia), as informações americanas relataram possível uso da arma atômica.
O presidente americano não deu mais detalhes, mas a pergunta é feita: um dos beligerantes ameaçou usar essa arma definitiva, depois de apenas quatro dias de intensos conflitos com drones e mísseis?
Ao longo da crise, os altos oficiais paquistaneses repetiram que a opção nuclear não estava sobre a mesa. “Esse conflito seria absurdoAssim, disse o porta -voz do Exército, o general Ahmed Chaudhry. Seria inconcebível e de estupidez imunda, porque prejudicaria 1,6 bilhão de pessoas. »» Em 10 de maio, no entanto, enquanto o conflito estava prestes a mudar para uma guerra total, os dois vizinhos entraram em profundidade no território inimigo para bombardear alvos militares estratégicos, sinais alarmantes, sem dúvida, alertaram a chanceleira.
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