Oito países membros da OPEP+ anunciaram, no sábado, 3 de maio, um forte aumento na produção de petróleo para o mês de junho, correndo o risco de pesar em cursos já muito baixos.
A Arábia Saudita, a Rússia e outros seis membros do cartel produzirão 411.000 barris por dia, como em maio, de acordo com um comunicado à imprensa, enquanto o plano inicial de reintrodução previa um aumento de apenas 137.000 barris.
“A OPEP+ acaba de lançar uma bomba no mercado de petróleo”comentou Jorge Leon, da Rystad Energy, entrevistado pela agência da França-Pressse (AFP). “Após o sinal do mês passado, a decisão de hoje envia uma mensagem clara: o grupo muda sua estratégia e procura recuperar a participação de mercado após anos de cortes.» »» Esta reviravolta também permite “Theando boas relações com os Estados Unidos de Donald Trump”de acordo com o analista.
Logo após assumir o cargo, o presidente americano pediu à Arábia Saudita que produzisse mais para diminuir os cursos. Os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), liderados por Ryad, e seus aliados liderados por Moscou, em 2016 formaram um acordo chamado OPEP+ para avaliar melhor o mercado.
Esses 22 países, principalmente dependentes da queda do petróleo, jogavam até recentemente pela escassez da oferta de aumentar os preços, mantendo -se em reserva milhões de barris. Oito países membros, que fizeram descontos adicionais, fizeram um esforço mais sustentado. Além da Arábia Saudita e Rússia, Iraque, os Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã estão preocupados. Depois de repetir a reintrodução desses volumes repetidamente, eles lançaram o processo no início de abril e agora pressionam o acelerador.