
Crítica
Recebendo cinco Oscars, em março, para AorSean Baker queria ser feito, por ocasião da cerimônia, o cantor do cinema americano independente. Um ano depois de sua palmeira douradao diretor só pode se alegrar por fazer seu retorno a Cannes pela pequena porta, para um filme que ele escreveu, editou e produziu, apresentado na semana dos críticos. Garota canhota é o culminar de uma longa colaboração. Seu diretor, Shih-Christ Tsou, co-produziu Estrela (2012)Assim, tangerina (2015), O projeto da Flórida (2017) et Foguete vermelho (2021)quatro filmes de Sean Baker. Acima de tudo, os dois co -gerenciados, em 2004, Retirara história de um imigrante chinês em Nova York que, para pagar suas dívidas, se mata em um emprego como entregador, vinte anos antes A história de Souleymane (Boris Lojkine, 2024).
E Garota canhota Apresenta alguma familiaridade com o universo de Sean Baker, começando com um personagem brilhante de uma criança deixada para si mesmo, incorporada com grande naturalidade por Nina Ye, e uma energia de cada momento transportado por uma edição animada, o longa -metragem ressoa de perto com a vida de seu diretor. Tsou Shih-Christ, que veio para os Estados Unidos para continuar seu ensino superior e morar lá, voltou a fazer uma turnê em Taiwan, sua ilha natal. É ela, a esquerda, quem dá seu título para Garota canhota. Como no filme, seu avô repetiu para ele que a mão esquerda era a do diabo e que era bastante necessário usar o direito.
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