
França 5 – On Demand – Documentário
Além do trabalho substantivo dos historiadores, o cinema desempenhou na França um papel de construção e popularização preponderante na memória coletiva da Segunda Guerra Mundial e na consciência dos tabus que o cercavam. Três trabalhos – cada um de uma intensidade muito alta – fizeram a entrega de consciências para maior inteligibilidade e verdade do evento. Alain Resnais em 1956 com Noite e nevoeirona barbárie do acampamento. Marcel Ophuls em 1969 com Tristeza e penaem colaboração na França. Claude Lanzmann em 1985 com Shoahsobre a especificidade do genocídio dos judeus da Europa. A morte aos 97 anos de Ophuls, em 24 de maio, rejeitou um cineasta de que sua grande era e sua distância das telas haviam feito um pouco de esquecimento.
Filho de um Judeo-Alemman Esthete do cinema clássico (Max Ophuls), ele era o herdeiro a esse respeito de espírito animado como a maceração do Mittel Europa. Certamente, seu pai, Marcel, no entanto, cometeu o erro de pretendido, por sua vez, no cinema de ficção, sem ter sucesso nele, e passou a vida exorcizando esse fracasso inventando -se em sua prática iconoclástica do documentário, uma maneira de presença actoral, requintividade e inteligência visionária da história.
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