A lista da manhã

Encontramos um pouco todos os tipos no menu desta semana: uma pitada de horror com Carrilhão, Por Kiyoshi Kurosawa, uma concha de comédia removida com O esquema fenício, de Wes Anderson, alguns gramas de ação com O último assalto, por Frederik Louis Hviid, uma boa fatia de fantástico estranho com Outro, por Thibault Emin e uma onça de comédia dramática com Leite quente, de Rebecca Lenkiewicz. E a mesa!
Para não perder
“Chime”, afiado como uma faca
CHIME À concisão de um haiku. Sua duração de quarenta e cinco minutos o torna um objeto atípico, liberado, livrado da exigência de uma série de causalidades lógicas. O terror que ele inspira, sem dúvida, na própria liberdade que oferece ao espectador.
Matsuoka, uma professora de culinária, vê um de seus alunos cometendo suicídio ao afundar uma faca na garganta, na frente dele. Este, antes do gesto fatal, o declarou ouvir um barulho de Carillon em sua cabeça. Entre duas entrevistas de emprego destinadas a fazê -lo obter a direção de um restaurante, Matsuoka se comporta estranhamente, por sua vez, para se comprometer também a um ato irreversível. Como se a esquizofrenia seguisse um processo inevitável de contaminação.
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