Da Redação
As idas e vindas do tarifaço de Donald Trump e os impactos do terremoto econômico no Brasil serão debatidas nesta sexta-feira, 11, às 12h, na live de Os Três Poderes, de VEJA. Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil nos EUA, participa do programa, que tem apresentação de Ricardo Ferraz e comentários dos colunistas Matheus Leitão, Marcela Rahal e Ricardo Rangel.
Apesar de terem operado em movimentos de ajuste e recuperação durante o fim do pregão de quarta, o dólar voltou a ser pressionado e fechou em alta de 0,92% nesta quinta-feira, 10, cotado a R$ 5,89, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, cedeu e registrou baixa de 1,13% no fim do pregão, atingindo os 126.354 pontos. Os negócios refletiram a tensão em torno da guerra comercial travada por Donald Trump a outros países, principalmente contra sua adversária direta: a China, taxada em 145% pelos Estados Unidos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu suspender as tarifas recíprocas para todos os países – menos a China – por noventa dias, a partir da tarde desta última quarta-feira, 9. No momento do anúncio, os índices de moedas e ações voltaram a operar no verde em meio ao breve alívio. No entanto, o embate direto dos EUA contra a potência asiática ainda gera tensões e, junto de um movimento de correção, pressiona a bolsa e a taxa de câmbio.
Ainda na quarta, o republicano anunciou uma forte taxa de 104% sobre produtos chineses exportados. Em resposta, Pequim decidiu impor novas tarifas de 125% sobre produtos norte-americanos, ampliando ainda mais a taxação imposta na semana passada. Nesta quinta, os EUA confirmaram que a tarifa total sobre produtos chineses é de 145% (com os 125% somados aos 20% anteriores).