
É um grande vento de simplificação que deve soprar na União Europeia (UE) nos próximos meses. Essa é a vontade de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão, que não tem mais um único discurso com um tom econômico sem mencionar a necessidade de combater a burocracia e facilitar a vida das empresas.
Afirmados pelos empregadores, pelo direito e por muitos governos, começando com a França e a Alemanha, essa nova prioridade relegou ao pano de fundo o Pacto Verde, que estava no coração do primeiro mandato de Ursula von der Leyen, entre 2014 e 2019. As eleições européias de junho de 2024, que confirmaram o Partido Popular Europeu (EPI) como a primeira força política no antigo continente e recebeu o extremo direitomudaram a situação. O retorno de Donald Trump à Casa Branca e o risco de ver empresas abandonando a Europa para investir em todo o Atlântico, contra o cenário de condições sombrias e a perda de competitividade, se fortaleceram ainda mais aos olhos dos apoiadores da simplificação, a necessidade de agir de forma rápida e forte nessa área.
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