
Esta “quinta”, propriedade do século XVIe Um século nas paredes vermelhas empoleiradas em uma colina de Sintra, nas proximidades de Lisboa, era até agora o pé a terra do colecionador brasileiro Renato de Albuquerque em Portugal. Aos 97 anos, este último acaba de transformar as instalações em uma fundação de arte dedicada à sua coleção de cerâmica chinesa. Uma coleção especial de mais de 2.600 peças reunidas ao longo de sua vida e focada na porcelana chinesa antiga criada para exportação. Com a chave, uma asa dedicada à cerâmica contemporânea, uma biblioteca especializada que reúne quase 1.600 obras, uma residência de pesquisa – e, finalmente, artistas -, sem mencionar um restaurante e uma loja que imediatamente o tornam um destino padrão internacional.
Este engenheiro especializado em construção, conhecido no Brasil por ter projetado, na década de 1970, a cidade residencial de Alphaville em São Paulo, iniciou sua coleção em auto -pego no início dos anos 1960, com peças de porcelana chinesa refinadas. Mas sua paixão afirmou nos anos 1980-1990, quando ele começou a reunir o que é hoje o conjunto mais importante de peças produzidas pela China para os mercados europeus durante as dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911).
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