Ficha Limpa, reserva para mulheres… CCJ do Senado vota Código Eleitoral

Date:

Compartilhe:

Nicholas Shores

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve votar nesta quarta-feira o novo Código Eleitoral, que, no relatório de Marcelo Castro (MDB-PI), aparece com quase 900 artigos.

O projeto de lei complementar visa unificar e substituir:

  • o atual Código Eleitoral;
  • a Lei 6.091 de 1974, sobre o transporte gratuito de eleitores em zonas rurais;
  • a Lei da Inelegibilidade;
  • a Lei dos Partidos Políticos;
  • a Lei das Eleições; a
  • a Lei 9.709 de 1998, sobre plebiscito, referendo e iniciativa popular;
  • e a Lei 14.192 de 2021, sobre o combate à violência política contra a mulher.

Em um acordo político costurado no Senado, Castro incorporou a seu parecer trechos do projeto de lei que dilui prazos de punições da Lei da Ficha Limpa.

Um deles determina que nenhuma condenação de inelegibilidade poderá exceder oito anos de duração.

Continua após a publicidade

Além disso, o senador emedebista institui, em seu texto, a reserva de 20% das cadeiras nas Casas Legislativas para candidaturas femininas. 

“Para alcançar a igualdade material entre homens e mulheres, é necessário que esse princípio constitucional se sobreponha ao princípio da soberania popular”, argumenta.

Outro ponto da proposta é a regulação da “auditoria informática eleitoral” dos códigos-fonte, softwares e dos sistemas eletrônicos de votação, apuração e totalização dos votos.

Continua após a publicidade

Segundo Castro, o tema ganhou a “maior relevância em face do recente debate político-institucional que envolveu a auditabilidade das urnas eletrônicas e a rejeição, em agosto de 2021, pela Câmara dos Deputados, da chamada ‘PEC do voto impresso’”.

O projeto estabelece como entidades fiscalizadoras:

  • os partidos políticos, federações e coligações;
  • o Ministério Público;
  • o Congresso Nacional;
  • a Ordem dos Advogados do Brasil;
  • e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Também determina que os departamentos de tecnologia da informática de universidades e as entidades privadas brasileiras, sem fins lucrativos, “com notória atuação e objeto estatutário relacionado à defesa da democracia, à fiscalização, à transparência eleitoral e da gestão pública, ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia” que quiserem atuar nessa fiscalização deverão se credenciar junto ao TSE.



Leia Mais: Veja

spot_img

Related articles

McDia Feliz será neste fim de semana; ajudar crianças com câncer

“Aqui não é notícia quem mata, mas quem salva. Não quem rouba, mas quem é honesto. Não...

Café diminui risco de morte, mas sem açúcar nem creme, descobre novo estudo

A bebida preferida de todas as manhãs é gostosa e faz bem. Um novo estudo feito nos...

Plano de saúde nega cirurgia cerebral de bebê e vaquinha arrecada US$ 100 mil

A solidariedade vence a ganância. Depois que um plano de saúde negou uma cirurgia cerebral para um...

Drone salva cachorrinha que vagava com pote preso na cabeça e não conseguia comer

“Aqui não é notícia quem mata, mas quem salva. Não quem rouba, mas quem é honesto. Não...

Site seguro, sem anúncios.  contato@acmanchete.com

×