
Ssua cacofonia diplomática, presidente da Togolesa, Faure Gnassingbé, deve ser o novo mediador da União Africana (AU) no conflito entre o Ruanda e o República Democrática do Congo (DRC) na região dos Grandes Lagos. Seu nome foi avançado no sábado, 5 de abril, por seu colega e antecessor angolano nesta missão, João Lourenço, que pretende se dedicar ao seu mandato como presidente da UA em 2025.
Várias fontes diplomáticas sublinham o “Neutralidade” do Presidente Togolês neste arquivo. “Exterior ao conflito entre Ruanda e a RDC, ele tem as portas abertas em Kinshasa e Kigali porque tem a confiança dos dois presidentes”diz Robert Dussey, ministro de Relações Exteriores da Togolesa. Ele destaca, como prova de endereço no exercício diplomático, o papel de seu país na manutenção do diálogo entre a comunidade econômica dos estados da África Ocidental (ECEWAS) e os regimes de Putschist da Aliança do Sahel (Mali, Burkina Faso, Níger).
Este anúncio deverá ser confirmado em uma próxima cúpula dos chefes de estado e governo da UA, cuja data ainda precisa ser determinada. “Ele herda uma batata quente, há mais golpes para levar do que vencer”desliza um diplomata da África Ocidental. João Lourenço jogou a toalha em 24 de março, depois de liderar vários ciclos de negociações “Com toda a sua seriedade, sua energia e seus recursos para alcançar a paz definitiva na DRC oriental e normalizar as relações entre os dois países vizinhos”disse um comunicado de imprensa da presidência angolana.
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