
Desta vez, acabou. “A viagem está quebrada”eles deixaram ir. A mente está vazia, os bolsos também. Para esses seneglais, marfim ou Serra-Léonais, as praias não muito longe de El Amra, perto da cidade de Sfax, no centro-leste do Tunísiatornou -se o terminal de seus “Aventura”. A Europa, seu desejo final, ainda é uma quimera. Sempre inacessível.
Para eles, outra maneira é tomar forma, a de um retorno ao país. Uma ideia até agora impensável que eles estão começando a evocar a ponta dos lábios. O que mais faz? Juntar -se à ilha italiana de Lampedusa das praias de Chebba ou Salakta se tornou quase impossível. Do 1ºé Janeiro, apenas 432 migrantes conseguiram, a bordo de barcos improvisados, de acordo com o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Havia mais de 18.000 No mesmo período, há dois anos.
Essa queda estonteante nas travessias clandestinas é explicada pelo acordo assinado no verão de 2023 entre a Tunísia e a União Europeia (UE). Com 260 milhões de euros em ajuda para se fortalecer, entre outras coisas, a Guarda Costeira da Tunisina, a rota do mar está agora trancada. “Estamos presos”Deplores Fatoumata Camara, uma guiné de 27 anos, que tentou, no início da noite, aquecer sua filha Maryam no peito, nascida três meses atrás.
Você tem 84,35% deste artigo para ler. O restante é reservado para assinantes.