O crescimento global diminui o pano de fundo das tensões comerciais com os Estados Unidos

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Rolos de aço exibidos no ArcelorMittal Dofasco Steelworks em Hamilton (Canadá), quarta -feira, 12 de março de 2025.

A economia global mergulha, mas ainda não sabemos como a velocidade. Em suas previsões intermediárias publicadas segunda -feira, 17 de março, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tentou um crescimento global de 3,1 % em 2025, depois 3 % em 2026, depois de registrar 3,2 % em 2024, contra o cenário de guerras comerciais e incertezas ligadas à política do presidente, Donald Trump.

Alguns desembarques podem ser mais violentos que outros. O crescimento dos Estados Unidos deve diminuir em quase metade em apenas dois anos, passando de 2,8 % em 2024 para 2,2 % em 2025, depois para 1,6 % em 2026. O presidente americano, que excluiu, no início de março, qualquer possibilidade de recessão, apenas reconhecida um “Período de transição”. Ao impor tarefas aduaneiras de 25 % em seus dois vizinhos, os Estados Unidos liderarão o México em sua queda, cujo produto interno bruto (PIB) deve regredir 1,3 % em 2025 antes de endireitar um pouco, mas também o Canadá (0,7 % em 2025) e o Brasil (2,1 % em 2025).

“A imposição de novas taxas aduaneiras bilaterais e o agravamento relacionado de incertezas políticas e geopolíticas terão um efeito de frenagem, em particular no investimento de empresas e comércio”explica a OCDE, que especifica que “As consequências negativas devem ser particularmente marcadas no Canadá e no México, dada a maior abertura para o comércio”.

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