O Estado fortalece sua influência em Eutelsat

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O chefe da Orange France e o futuro diretor administrativo da Eutelsat, Jean-François Fallacher, em Lille, 13 de novembro de 2023.

Diante dos múltiplos desafios induzidos pelo surgimento do serviço Starlink de Elon Musk, os acionistas da Eutelsat escolheram o ElectroShococ. A operadora de satélite de comunicação francesa anunciou, na segunda-feira, 5 de maio, a substituição de seu diretor geral, Eva Berneke, de Jean-François Fallacher, chefe da Orange France. Ele vai assumir seus deveres de 1é Junho, prova da urgência da situação.

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De nacionalidade dinamarquesa e francesa, Berneke administra o Eutelsat desde janeiro de 2022. Foi ela quem liderou a aquisição, em 2023, de OneWeb, uma constelação em órbita baixa. Do ponto de vista estratégico, a compra foi criteriosa: o operador é, até o momento, o único que pode competir com o Starlink na conexão com a Internet por satélites. Pelo menos, enquanto serviços concorrentes como Kuiper, financiados pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos, ainda não entraram em serviço.

No entanto, do ponto de vista financeiro, a operação colocou em risco a sobrevivência do Eutelsat. Para financiar o desenvolvimento de sua infraestrutura espacial, parte da qual será usada para a Iris², a constelação soberana procurada pela Comissão Europeia, o operador terá que encontrar mais de 4 bilhões de euros em 2032, enquanto já estava transportando 2,7 bilhões de euros em dívidas no final de 2024.

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