
Uma década será suficiente para transformar o perfil do inimigo público. Pouco a pouco, o traficante de drogas, um comerciante da morte, tanto quanto um patrocinador de homicídios, quase suplantou o terrorista na imaginação coletiva. O próprio François Molins, um ex -promotor de Paris, que em 2015 coordenou pesquisas nos ataques de Charlie Hebdo e do Bataclan, disse, em 27 de janeiro na França 2, que“Hoje, o flagelo do tráfico de drogas é mais importante que o terrorismo”.
A palavra da mala “narcoterrorista”, que apareceu no Peru e na Colômbia na década de 1980, retornou recentemente à França, para destacar a extensão de uma ameaça que agora suplanta a do radicalizada. Uma ameaça que também justificaria a atualização do arsenal repressivo contra o crime organizado. Foi o ponto de partida para o projeto de lei contra o tráfico de drogas, nascido de um relatório senatorial publicado em 14 de maio de 2024 e votado na terça -feira 1é Abril, na primeira leitura na Assembléia Nacional.
Com 436 votos e 75 contra – Full Right -, este texto legislativo se beneficiou de uma grande associação, mesmo que os debates, em um hemiciclo que é frequentemente despovoado, revelou divisões e tensões. Em sua filosofia global como ao ler seus artigos, essa lei aprofunda o comparado ao anti -terrorismo e a luta contra o crime organizado.
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