
No meio de um abandono econômico contra os Estados Unidos e a China, a União Europeia (UE) está procurando seu caminho. Pressionado, em particular, pela Alemanha, que sai de dois anos de recessão, e a França, cuja sala orçamentária para manobra é quase inexistente, a Comissão agora tem a prioridade de enfrentar a competitividade no meio mastro do antigo continente.
Quarta -feira, 26 de fevereiro, ela apresentou uma série de propostas, destinada a aliviar a conta de energia dos europeus, três a quatro vezes mais caro que a dos americanos, para reduzir o ônus administrativo das empresas e apoiar a descarbonação da indústria. Este plano é fruto de um exercício tão restrito quanto acrobático, ao qual Ursula von der Leyen teve que se entregar.
Se o presidente do executivo da comunidade desejar salvar o pacto verde, que estruturou seu primeiro mandato (2019-2024) e colocou a UE no caminho da neutralidade de carbono em 2050, ela também deve contar com novas realidades: o retorno de Donald Trump que desregulados por todo o lado, favorece o “Made in America” e ameaça seus aliados com uma guerra comercial; a ofensiva chinesa em tecnologias verdes, que põe em risco uma seção inteira da indústria européia; O empurrão da extrema direita no antigo continente, como no Parlamento Europeu, e a luta que os nacionalistas lideram com o direito, hoje dominante na Europa, para torpedear o arsenal legislativo pretendia lutar contra o aquecimento global.
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