Uma quinta rodada de negociações nucleares entre Washington e Teerã ocorrerá em Roma na sexta -feira, diz Omã.
Washington, DC – Funcionários do Irã e dos Estados Unidos manterão outro Rodada de palestras Em Roma, na sexta -feira, disse o ministro das Relações Exteriores de Omã, Badr Albusaidi, apesar da crescente lacuna entre os dois países sobre o enriquecimento de urânio.
A confirmação de quarta -feira de que as negociações nucleares continuariam surgindo após dias de Washington e Teerã, expressando posições irreconciliáveis sobre o enriquecimento do urânio iraniano.
As autoridades americanas disseram que querem que o Irã não apenas reduza seu programa nuclear, mas também para parar de enriquecer completamente o urânio – uma posição que Teerã disse ser um pouco importante.
O enriquecimento é o processo de alterar o átomo de urânio para criar combustível nuclear.
Líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khameneitambém disse na terça -feira que seu país não precisa de permissão dos EUA para enriquecer o urânio.
“Dizer coisas como ‘Não permitiremos que o Irã enriqueça o urânio’ não é um absurdo”, ele foi citado pela agência de notícias MEHR.
A 5ª rodada de negociações do Irã nos EUA ocorrerá em Roma nesta sexta -feira, 23 de maio.
– Badr Albusaidi – Badr al -Busaidi (@badralbusaidi) 21 de maio de 2025
Sua declaração foi uma resposta ao principal negociador dos EUA, Steve Witkoff, apelidando de enriquecimento de urânio de uma “linha vermelha” e dizendo que Washington “não pode permitir nem 1 % de uma capacidade de enriquecimento”.
Várias autoridades iranianas e americanas reiteraram as posições de seus respectivos países.
Washington disse que o Irã pode operar reatores nucleares para a produção de energia, importando o urânio já enriquecido, argumentando que a produção doméstica de urânio por Teerã corre o risco de armas potenciais.
O Irã, que nega a busca de uma arma nuclear, diz que o enriquecimento de urânio para fins civis é o seu direito como nação soberana.
Acredita -se que Israel, o principal aliado dos EUA no Oriente Médio, tenha um arsenal nuclear não declarado.
Presidente dos EUA Donald Trump ameaçou repetidamente o Irã com ação militar se os dois países não chegarem a um acordo, enfatizando que ele não permitirá que Teerã obtenha uma arma nuclear.
Durante seu primeiro mandato, em 2018, Trump nixou o plano de ação abrangente conjunto (JCPOA), que viu o Irã reduzir seu programa nuclear em troca do levantamento de sanções internacionais contra sua economia.
Desde então, os EUA estão empilhando sanções à economia iraniana.
Após seu retorno à Casa Branca por um segundo mandato em janeiro, Trump renovou seu programa de “pressão máxima” contra o Irãprincipalmente por penalidades econômicas. Ele, por exemplo, prometeu sufocar as exportações de petróleo do país, principalmente para a China.
O Irã tem sido desafiador diante das ameaças de Trump, prometendo se defender contra qualquer ataque.
As tensões começaram a facilitar em abril quando os EUA e o Irã começaram a manter negociações mediadas por Omã, mas não está claro como os dois lados preencherão o desacordo sobre o programa de enriquecimento de Teerã.
No domingo, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, sugeriu que a posição dos EUA tem mudadoenfatizando que “não há cenário” no qual o Irã desista do enriquecimento.
“O Irã só pode controlar o que nós, os iranianos, é para evitar a negociação em público – principalmente devido à atual dissonância que estamos vendo entre o que nossos interlocutores dos EUA dizem em público e em particular e de uma semana para a outra”, escreveu Araghchi em um post de mídia social.