À medida que os líderes da OTAN aumentam os gastos com defesa, eles também devem se comprometer a defender direitos humanos e direito humanitário internacional, Anistia Internacional A secretária -geral Agnes Callamard disse à DW.
“O que conta é a segurança e a segurança do povo, e isso não pode ser feito apenas por meio de um aumento nos orçamentos de defesa. Deve ser feito pela recente OTAN, a ONU e a comunidade internacional sobre o que importa: a proteção do direito internacional”, disse Callamard durante uma entrevista à DW em Hague.
Espera -se que os Estados -Membros concordem com a meta de gastar 5% do produto interno bruto em defesa, com 3,5% alocados às despesas militares centrais e outros 1,5% direcionados a áreas como infraestrutura e segurança cibernética.
Callamard enfatizou que o ônus financeiro não deveria cair apenas nos cidadãos comuns.
“O impacto desse aumento de 5% deve ser transportado pelos atores corporativos que vão se beneficiar do aumento dos gastos com defesa”, disse ela ao correspondente da DW Jack Parrock.
A Anistia Internacional está participando do Fórum Público da OTAN, que é paralelo à cúpula e reúne líderes, funcionários, especialistas em segurança, acadêmicos, jornalistas e ONGs.
“Até agora, aqui na cúpula da OTAN, não ouvi uma referência ao sofrimento do povo. No entanto, os ucranianos estão sofrendo, os palestinos estão sofrendo, os israelenses estão sofrendo, os iranianos estão sofrendo. Estamos contando mortes por milhares e milhares”, disse Callamard.