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TARAUACÁ: Câmara de vereadores que mais cobrou transparência é a que menos presta informação a população

O ano de 2017 foi o ano que os novos vereadores eleitos e veteranos quiseram mostrar trabalho em “prol da população. Do coletivo”.  Foram tantos requerimentos pedindo transparência por parte da prefeitura de Tarauacá que fica até difícil enumerá-los aqui.

A Câmara de Vereadores cobrava constantemente transparência e explicação de tudo que o poder executivo fazia em suas ações e decisões que deixaram de olhar para a própria instituição que representam.  

Um paradoxo ou discrepância sem tamanho. A instituição que mais cobrou do poder executivo a chamada Transparência é — a que menos presta informações de suas ações a sociedade.

Atualmente o cidadão tarauacaense tem dificuldade para ter acesso as principais informações e ações do poder legislativo daquele município. A Câmara de vereadores conta apenas com um blog que é atualizado depois das sessões com pequenos resumos e falas dos vereadores.

Por exemplo: quase nada é postado no DOE sobre as atas ou decisões do legislativo. Que sobre a ótica da lei não cumpre nem o mínimo de transparência que exige a legislação que rege o fácil acesso a qualquer informação do que se é público.

Vergonha

Atualmente todos os vereadores do município tem uma cota mensal de combustível — que gira entorno de 700 Reais por mês — colocando na calculadora é uma boa grana que sai do bolso do contribuinte para os vereadores andarem em seus veículos particulares, já que a Câmara não dispõe de nenhum veículo oficial — mas impera a justificativa que os mesmos precisam se deslocar para atenderem as demandas da ‘população’ e por isso precisam da cota de combustível.

E o que é mais intrigante é que não sabemos o quanto essas regalias têm custado aos cofres públicos, já que não há nenhuma prestação de conta em relação aos gastos com combustível no blog da Câmara ou no DOE (Diário Oficial do Estado). Para fechar, vale ressaltar que o único vereador que abriu mão dessa prerrogativa foi a Vereadora, Janaína Furtado, da rede sustentabilidade.  

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