Na Tunísia, organizações de assistência para migrantes tratados como criminosos pelo regime

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Sherifa Riahi, 42, ex -diretora de asilo da Tunísia e mãe de dois filhos pequenos, aguarda seu julgamento há quase um ano na prisão de Manouba Women, nos subúrbios de Tunis. O crime dele? Tendo implementado, como parte de suas funções na antena local da ONG France Terre d’Aseile de 2012 a abril de 2023, programas de assistência para migrantes e requerentes de asilo.

O ativista faz parte de uma dúzia de pessoas atualmente encarceradas no país por seu compromisso associativo ou sua participação em projetos para apoiar migrantes e pessoas vulneráveis. Essa onda de prisões coincidiu com a realização de um Conselho de Segurança Nacional presidido por Kaïs Saïed, em 6 de maio de 2024. Nesta ocasião, o presidente da Tunísia havia acusado, sem nomeá -los, organizações da sociedade civil para receber “Centenas de milhões de euros” Do exterior a, segundo ele, incentivar a instalação de migrantes em uma situação irregular.

Uma série de prisões

O chefe de estado então retomou sua retórica, usada em fevereiro de 2023, quando ele mencionou um “Trama” com o objetivo de modificar a composição demográfica do país, fomentada por “Traidores e agentes do exterior”. O primeiro alvo foi Saadia Mosbah, uma figura na luta contra a discriminação racial e o presidente da Associação Mnemty (“Meu sonho”), preso na mesma noite do discurso presidencial, depois colocado em detenção pré -quadrial.

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