Celis Fabricia
Com servidores da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Fundação Aldeia de Comunicação (Fundac) e das rádios Aldeia FM e Difusora Acreana, o governo do Acre participou do 1º Encontro da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) 2025. O evento foi realizado no Auditório Ístvan Jancsó, da Biblioteca da Universidade de São Paulo (USP), na segunda-feira, 19, e terça, 20.
A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a comunicação pública e o intercâmbio de experiências entre as instituições integrantes da rede nacional. “São ideias diferentes, conceitos diferentes, mas todos com o foco único, que é levar informação e conteúdos de qualidade para o público das multiplataformas discutidas aqui”, reforçou o coordenador de Jornalismo das Rádios Públicas do Acre, Jefson Dourado.
Participaram do encontro representantes de 70 emissoras de rádio e TV do país, servidores e diretores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), dos Ministérios da Comunicação (MCom) e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), assim como da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O conteúdo compartilhado tem na programação educativa o diferencial da atuação em rede. “São pautas que em outros veículos não têm destaque e que são extremamente importantes para o nosso público”, destacou Luciana de Melo, gerente da Rede Nacional de Comunicação Pública de Rádio.
As palestras e mesas apresentaram os temas Jornalismo da Rede e Jornalismo na Rede; Entretenimento de Impacto; As Redes Sociais e a Ampliação do Impacto e do Alcance da Comunicação Pública.
Entre os principais temas discutidos, a palestra Desafios e Perspectivas de Financiamento da Comunicação Pública no Brasil, ministrada pelo professor titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e superintendente de Comunicação Social da USP, Eugênio Bucci, reforçou a importância da “autonomia das emissoras para o fortalecimento da democracia”.
O diretor-presidente da EBC, Jean Lima, observou: “O desafio do financiamento e do orçamento é vital para a sobrevivência da comunicação pública”.
Ao fim do encontro, os participantes puderam ter mais claro o papel das emissoras públicas na prática do jornalismo, na programação cultural, na educação do país e na formação da consciência crítica da sociedade no combate à desinformação.
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