Desde quarta -feira, 7 de maio, 133 cardeais se reuniram na capela sistina, no Vaticano, para eleger o sucessor do Papa Francisco, que morreu em 21 de abril. Entre eles, 18 são da África, um continente onde o catolicismo tem cada vez mais fiel. Alguns têm um poder de influência para o Vaticano, uma voz que se relaciona com o continente africano, ou pode até afirmar se tornar o sucessor de François. Seria então a primeira vez que um cardeal da África seria eleito papa.
Fridolin Ambongo Besungu, o primeiro papa negro?
Este prelado de combate será o primeiro papa da Igreja Católica na África, a mais dinâmica do mundo? Sua franca no serviço de condenação bem estabelecido constitui a força e a fraqueza do cardeal Fridolin Ambongo Besungu, 65, arcebispo de Kinshasa. Em casa, em República Democrática do Congo (DRC), a igreja é um estado no estado. Inclusive na esfera política. Os congolês lembram -se dele em 2019, denunciando um “Negação da verdade” Após a controversa eleição de Félix Tshisekedi.
Outro episódio recente resume essa forte personalidade que afirmou sua liderança em escala continental e poderia se gabar de ter o ouvido do papa Francisco. Mesmo que isso signifique soprar uma voz dissonante às vezes. Em 2023, quando ele manteve as rédeas do Simpósio de Conferências Episcopais da África e Madagascar, que federa os católicos do continente, foi ele quem liderou a funda contra a declaração doutrinária Confiança na súplica. Isso abriu a possibilidade de os padres abençoarem os casais considerados pela igreja em “Situação irregular”especialmente casais homossexuais.
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