Castelo Branco: concessionária adia duplicação para 2026 – 03/04/2025 – Cotidiano

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Leonardo Fuhrmann

Depois de sucessivos atrasos, a CCR ViaOeste afirma que deve entregar a duplicação do trecho inicial da rodovia Castelo Branco até dezembro de 2026, assim como os novos trevos de acesso a Alphaville e Barueri, na região oeste da Grande São Paulo.

As obras são as últimas entregas da empresa, que deixou de ser concessionária da rodovia depois de ser derrotada pela EcoRodovias na disputa pelo trecho. O novo leilão, realizado em dezembro do ano passado, foi provocado pela decisão do governo paulista de dividir a antiga concessão em dois lotes, o Nova Raposo (do qual a Castel o faz parte) e a Rota Sorocabana, que segue sob concessão da CCR.

A previsão era de que a entrega seria feita em dezembro do ano passado e, posteriormente, foi adiada para dezembro deste ano. Agora, a empresa afirma que conclusão completa será apenas em dezembro do ano que vem. Até lá, alguns trechos devem ser liberados conforme ficarem prontos. Como as obras eram do contrato anterior, a antiga concessionária segue responsável por elas até sua conclusão. A EcoRodovias assumiu a gestão da estrada no último dia 30.

A CCR atribui a demora para a conclusão a identificação de “interferências não previstas” nas obras de extensão das novas vias marginais e cita como exemplo dessas interferências a presença de redes de água, gás e esgoto que não constavam nas plantas originais.

A empresa diz que precisou fazer mudanças no planejamento da obra e, por isso, precisou alterar o cronograma de trabalho. Além da ampliação das vias marginais, as obras incluem a construção de estruturas paralelas a ponte Guilherme de Almeida e a adequação dos acessos a Barueri e Alphaville.

A concessionária afirma que a obra não está parada. “Atualmente, as frentes de trabalho atuam nos segmentos viários, contenção, Obras de Arte Especiais (OAE) e remanejamento dessas interferências, com intervenções nos seguintes trechos: km 26 oeste na ponte (sentido interior), km 23 oeste (sentido interior), km 24 leste (sentido capital), km 23 ambos os sentidos no viaduto do trevo de Alphaville e no km 24+500 na marginal da ponte Oeste (ponte Guilherme de Almeida)”, diz, em nota.

Em nota, a Artesp (orgão do governo estadual responsável por fiscalizar as concessionárias) disse que acompanha a execução das obras e o cumprimento dos cronogramas contratuais.

A concessionária Ecovias Raposo Castello afirma que o maior impacto da obra atualmente é a perda de fluidez nos acessos do trevo de Alphaville (altura do km 23).



Leia Mais: Folha

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