Cientistas criam terapia genética para Alzheimer que preserva função cognitiva

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Mais um passo da ciência na luta contra doenças degenerativas. Pesquisadores dos Estados Unidos desenvolveram uma nova terapia genética que pode proteger o cérebro, manter a memória ativa e combater o Alzheimer.

Diferentemente dos tratamentos disponíveis hoje, que minimizam apenas os sintomas, a nova abordagem vai direto ao ponto: ela tenta mudar o comportamento das próprias células cerebrais, como se ensinasse o cérebro a se defender.

Os testes em camundongos mostraram resultados impressionantes. Mesmo com sinais da doença, os animais conseguiram preservar a memória ligada ao hipocampo, uma das áreas mais afetadas pelo Alzheimer.

Início da uma virada

A doença de Alzheimer afeta mais de 55 milhões de pessoas no mundo e é marcada pela perda progressiva de memória.

Os tratamentos hoje ajudam a lidar com os sintomas, mas ainda não existe uma cura. Segundo os cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), a nova terapia é o início de uma virada.

Ela tem potencial para interromper ou até mesmo reverter o avanço da doença.

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Resultados animadores

Nos testes, os pesquisadores aplicaram a terapia em camundongos já com sintomas da doença.

O resultado foi surpreendente: os animais tratados mantiveram a memória mais ativa do que aqueles que não passaram pelo procedimento.

E mais: as células cerebrais deles começaram a se comportar como se fossem saudáveis.

Esperança, mas com cautela

Apesar do entusiasmo, os cientistas lembram que agora precisam avançar e fazer novos testes.

Os próximos passos serão testar a terapia em humanos, algo que exige tempo, recursos e muita cautela.

“Embora mais estudos sejam necessários para traduzir essas descobertas em ensaios clínicos em humanos, a terapia genética oferece uma abordagem única e promissora para mitigar o declínio cognitivo e promover a saúde do cérebro”, destacou o site da universidade.

A terapia reprograma o comportamento das células cerebrais. - Foto: EBSERH A terapia reprograma o comportamento das células cerebrais em casos de Alzheimer. – Foto: EBSERH



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