
Em 2024, quase 4,6 bilhões de pacotes de plataformas de comércio eletrônico, no valor de menos de 150 euros, entraram no mercado europeu. Ou mais de 145 a cada segundo. Uma massa que dobra a cada ano desde 2021. Desse total, 91 % vieram da China. Apenas para a França, 800 milhões desse tipo de pacote foram entregues no ano passado.
Para tentar conter essa onda de maré causada por marcas como Shein ou Temu, o governo planeja fazer “Pagar importadores, plataformas e não consumidores, uma pequena quantia fixa em pacotes”explicou terça -feira, 29 de abril, o ministro de contas públicas, Amélie de Montchalin, durante uma viagem ao aeroporto de Roissy, o principal ponto de entrada para o frete aéreo na França, na companhia de três outros ministros, incluindo o da economia, Eric Lombard.
Esse valor seria “Alguns euros” por pacote ou “Alguns centavos” Por artigo, acrescentou o ministro, sem mais detalhes. Seria aplicado a partir do 1é Janeiro de 2026 e até 2028, a data em que a União Europeia planeja remover a isenção do imposto alfandegário sobre pacotes no valor de menos de 150 euros. O governo também planeja fortalecer os controles sobre a conformidade desses pacotes com os padrões de segurança e saúde, mas sem aumentar as sanções – os nomes dos produtos retirados seriam simplesmente divulgados.
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