
O primeiro -ministro da Autoridade Palestina (AP), Mohammad Mustafa, queria visitar, no sábado, 19 de abril, as aldeias da Cisjordânia, perto de Ramallah e Nablus, alguns dos quais foram submetidos a ataques recentes de colonos judeus. Um deslocamento trivial, normalmente coordenado com Israel. O Ministério da Defesa israelense recusou, visivelmente sob pressão da extrema direita, de acordo com a explicação dada pelo jornal Haaretz. O primeiro -ministro só podia se curvar e cancelar sua visita. Humilhação. E um sinal adicional, entre muitos outros, da fragilidade da autoridade palestina, tratada como um ator segundo plano em escala regional, considerado impotente para proteger os frágeis adquiridos dos palestinos nas últimas décadas, inclusive por parte do estabelecimento político em Ramallah.
A guerra em Gaza começou após o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023, mobilizou a atenção e as preocupações da comunidade internacional. No curto prazo, para chegar a um cessar -fogo. No médio prazo, para encontrar uma alternativa política ao Hamas – no poder na faixa de Gaza desde a sua vitória nas eleições de 2006 e o confronto fratricida com o Fatah que seguiu.
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