
Arte.tv – a pedido – documentário
Visualmente, parece um desses videogames em que matamos o maior número possível de inimigos para ganhar pontos, com a “câmera” que adota o olhar do jogador, avançando armas na mão. Exceto que, mais perto dele, esses “jogos” se reproduzem no varejo perto de um massacre: o assassinato de Christchurch em março de 2019, perpetrado por Brenton Tarrant, supremacista branco, em duas mesquitas na Nova Zelândia (51 mortas); O ataque duplo SIlha UtoyaAssim, em OsloAssim, ocorreu em 22 de julho 2011 cometido por Anders Behring Breivike (77 vitórias) ; O de Orlando, Flórida, 12 de junho de 2016, em uma boate LGBT, por Omar Mateen, jihadista (49 mortos); O assassinato de Charlie Hebdoem janeiro de 2015, em Paris (12 mortos)…
No total, jornalistas da revista Arte.TV Investigation encontraram uma dúzia desses “mods” – jogos criados a partir de massacres reais nas redes. Eles investigaram as motivações de seus “jogadores” e seus designers e entraram em contato com as plataformas que as abrigam. Eles relatam um número sem precedentes de “fontes” no título preocupante, “do controlador ao gatilho: quando a radicalização se infiltra videogames”.
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