Os dezessete oficinas clandestinas descobertas no final de julho de 2024 no leste parisiense pelos funcionários da alfândega continham centenas de milhares de embalagens, etiquetas com uma grande marca de cosméticos, latas de perfume e máquinas de embalagem prontas para trabalhar. Sua vocação para fazer produtos falsificados é sem dúvida. O equipamento provavelmente entrou no território em pequenos pacotes, na casa de uma “babá” servindo como caixa de correio, responsável por receber os pacotes para um traficante.
Esse modo de operação não se encaixa mais apenas no tráfico de drogas. Nos últimos anos, a falsificação entrou em pequenos volumes, de indivíduos, antes das mercadorias, uma vez recuperadas, vendidas diretamente, ou alimentos para fabricar e embalar produtos não autênticos.
Para serviços alfandegários, essa técnica ilustra a intensificação da ameaça e a implementação de redes cada vez mais estruturadas, envolvendo o transporte, a fabricação e a distribuição de falsificações. Estamos longe da mala turística cheia de camisetas com um logotipo mal imitado.
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