Agnes Cavalcante
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), tem atuado com prioridade e sensibilidade no caso da recém-nascida que estava internada na UTI Neonatal da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. Desde os primeiros sinais de agravamento no quadro de saúde da bebê, a gestão estadual mobilizou esforços para garantir o melhor atendimento possível, com o suporte de uma equipe multiprofissional e a realização dos exames necessários ao esclarecimento do diagnóstico, como o painel genético, já coletado.
Com base em avaliação técnica criteriosa, a criança foi transferida de forma preventiva para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG), unidade reconhecida como referência nacional no atendimento a queimados. O hospital abriga o maior Centro de Tratamento de Queimaduras (CTQ) do Brasil, com estrutura especializada para casos de alta complexidade e suporte intensivo.
“O compromisso do governo do Estado é com a vida, com a dignidade e com o cuidado responsável. Não estamos medindo esforços para assegurar que essa criança receba o tratamento mais adequado. A escolha do Hospital João XXIII foi feita com base técnica, sempre pensando no que há de melhor em termos de atendimento especializado”, afirma o secretário de Saúde, Pedro Pascoal.
O governo do Estado também reforça que os pais da bebê estão sendo acompanhados por uma equipe de apoio psicossocial, que oferece acolhimento e suporte integral neste momento de grande fragilidade emocional.
“Desde o momento que a gente chegou aqui [na maternidade Bárbara Heliodora] a gente foi super bem tratada, todo mundo deu o maior apoio pra gente. A equipe médica que cuidou da neném, a gente não tem o que reclamar deles, porque eles acolheram a nossa filha de coração aberto, cuidaram muito bem dela. A gente está muito confiante [com a transferência para Belo Horizonte]“, afirmou Maria Leide Mesquita, mãe da recém-nascida.
Quanto à apuração dos fatos que envolvem o atendimento prestado à criança, conforme nota oficial emitida pelo governo do Estado, a profissional responsável pelo banho foi prontamente identificada e afastada de suas funções. Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado imediatamente para investigar com rigor as circunstâncias do ocorrido.
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