Miss Amazonas vence 1ª edição do Universal Woman Brasil – 01/05/2025 – De faixa a coroa

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Fábio Luís de Paula

São Paulo

A primeira edição brasileira do concurso Universal Woman chegou ao fim na madrugada desta quinta-feira (1), em São Paulo, com a vitória da representante do Amazonas, Roci Pankov. Natural de Manaus, a miss de 36 anos é empresária, psicóloga, casada e ativista social — perfil que reflete o novo momento vivido pelos concursos de beleza, agora mais diversos e inclusivos.

Com a conquista, Roci representará o Brasil na final mundial do Universal Woman 2025, que será realizada entre os dias 29 de maio e 8 de junho, em Jaipur, na Índia. A terceira edição do evento internacional reunirá mais de 70 participantes de diferentes países, com foco em cultura, empoderamento, liderança e protagonismo feminino.

“Estou extremamente emocionada, impactada por esse momento. Nunca imaginei que na minha vida eu sentiria tanta emoção. Ser miss é algo inacreditável, pois nem sei dizer o quanto eu evoluí nesse tempo”, afirmou a vencedora, em conversa exclusiva com “De Faixa a Coroa”, visivelmente comovida após a coroação.

“Eu quero representar muito bem o Brasil e nós, brasileiros na Índia. O meu sentimento agora é de gratidão”, completou ela. Confira o vídeo da coroação ao final do texto.

Roci pode ser considerada uma “miss de carreira” por sua longa trajetória nos concursos, que já dura cerca de dez anos. Sua experiência mais recente antes da vitória foi em fevereiro deste ano, quando defendeu o Amazonas no Miss Universe Brasil e ficou classificada no grupo das 14 semifinalistas.

PRIMEIRA EDIÇÃO NACIONAL

A final do Universal Woman Brasil 2025 aconteceu no espaço Studio Stage, na zona oeste da capital paulista. Desde o dia 27, o grupo de 20 candidatas ficou hospedado na Quinta da Cantareira, onde participaram de provas preliminares classificatórias nos moldes dos concursos mais tradicionais, como o Miss Universo ou o Miss Mundo. Entre elas estavam: entrevista com jurados, desfile em traje de gala e outras.

Em segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, as representantes de Minas Gerais, Amanda Caldeira, e Goiás, Izadora Alves. Completaram o Top 7 as misses do Rio de Janeiro (Liliane Oppermann), Pernambuco (Renata Marques), Paraná (Bia Baierle) e Rio Grande do Norte (Giovanna Coltro).

A vencedora do ano passado, a modelo paulista Carina Manzi, se despediu do título durante o evento. Ela e a antecessora, a gaúcha Jéssica Lírio (2023), haviam sido indicadas diretamente ao mundial — esta foi, portanto, a primeira vez que o Brasil promoveu uma seletiva nacional para o Universal Woman.

Com foco em diversidade e inclusão, o concurso permite a participação de mulheres casadas, com filhos e sem limite de idade — uma proposta que busca refletir as transformações sociais e ampliar a representatividade nos palcos dos grandes certames de beleza, abrindo espaço para perfis até então ausentes das grandes passarelas.

Fábio Luís de Paula é jornalista especializado na cobertura de concursos de beleza, sendo os principais deles o Miss Brasil e o Miss Universo.



Leia Mais: Folha

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