Motta critica tarifaço para ingerência em assuntos internos do Brasil

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Nicholas Shores

Segundo o deputado paraibano, os parlamentos são os “principais guardiões da democracia” em seus países, e, nessa posição, têm o dever de “ser também os arquitetos de um futuro em que a razão deve prevalecer sobre a força, em que o entendimento deve substituir a confrontação, em que construamos pontes e não muros”.O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou, em discurso na 6ª Conferência Mundial de Presidentes de Parlamento, na Suíça, o “uso de medidas comerciais unilaterais para fins protecionistas e para ingerência em assuntos internos de outros países”.

A declaração vem a poucos dias da data prevista para a entrada em vigor do tarifaço anunciado por Donald Trump, dos Estados Unidos, sobre produtos brasileiros, sob a justificativa de uma alegada “caça às bruxas” do Judiciário contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Aprovamos a Lei de Reciprocidade Econômica. Com ela, o Brasil tem ferramentas adequadas para responder a práticas discriminatórias em relação aos produtos brasileiros”, afirmou Motta.

Segundo o deputado paraibano, os parlamentos são os “principais guardiões da democracia” em seus países, e, nessa posição, têm o dever de “ser também os arquitetos de um futuro em que a razão deve prevalecer sobre a força, em que o entendimento deve substituir a confrontação, em que construamos pontes e não muros”.

Motta declarou que os desafios globais exigem mais diálogo, cooperação e diplomacia. Defendeu, ainda, a renovação das instituições internacionais, “para que sejam mais representativas, eficientes e eficazes para todos”.



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