
Maia Moreira tem futebol e comprometimento social na pele. Na cavidade do antebraço esquerdo, as linhas finas desenham um playground, logo abaixo de outra tatuagem brilhando nas pernas de Diego Maradona. A frase «Justiça Social» bar parte do braço direito. Como outros apoiadores, esse fã do Lanús Club, nos subúrbios de Buenos Aires, demonstrado na capital argentina na quarta -feira, 19 de março, pela segunda semana consecutiva, em apoio aos aposentados argentinos que denunciam suas condições de vida. “A situação deles é crítica. Eu os defendi como um defensor do futebol porque sei que o esporte nos ensina o poder do coletivo”, estima os quarenta.
A mobilização semanal dos aposentados não é nova. Desde a década de 1990, eles adquiriram o hábito de se reunir para reivindicar uma melhor pensão. Mas o movimento deles tem sido de tirar o fôlego desde a chegada ao poder do presidente ultraibral Javier Milei, em dezembro de 2023. As pensões são o primeiro post de despesas que pagou o preço por seus cortes na serra elétrica. Se agora as pensões forem reavaliadas a cada mês, à taxa de inflação (67 % em um ano em fevereiro), a conta não está lá. A idade mínima é equivalente a 252 euros, uma soma estrelada em relação ao custo de vida, que explodiu na Argentina. O acesso livre, ou parcialmente reembolsado, a certos medicamentos, foi reduzido.
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