
Por mais de três décadas, Fernando Collor de Mello, ex -presidente do Brasil de 1990 a 1992, incorporou os nepotistas e os desvios corruptos do sistema político brasileiro. Primeiro chefe de estado eleito pelo sufrágio universal direto após a ditadura militar, ele foi finalmente envolvido em justiça. Condenado a oito anos e dez meses de prisão, ele foi preso pela polícia federal na sexta -feira, 25 de abril, em MacEio, capital do estado de Alagoas, em Nordeste.
A decisão, tomada no dia anterior, no meio da noite, sofreu o mundo político. Nada sugeriu a prisão do ex-presidente, condenado em 2023, mas que ainda tinha apelo. Em 24 de abril, por volta das 22h, anunciou o juiz Alexandre de Moraes da Suprema Corte federal, sem avisar a rejeição das últimas alavancas judiciais apresentadas pelo Sr. Collor de Mello, transferiu algumas horas depois para uma prisão local.
Disponível pelo mais alto tribunal do país, “Collor” (como é chamado familiarmente para o Brasil) teria recebido cerca de 20 milhões de reais (3,1 milhões de euros) em subornos entre 2010 e 2014. Senador de Alagoas, ele teria usado sua posição para facilitar a assinatura de contratos entre a UTC Engnhariari e a BR Dist distantes. Filial de Petrobras.
Você tem 74,38% deste artigo para ler. O restante é reservado para assinantes.