Escândalo do INSS
“Quem pagará pelos crimes no INSS?” (Opinião, 10/5). No Brasil, providências são tomadas quando um escândalo vem à tona. Enquanto isso não acontece, todos fingem que os problemas não existem.
Gabriel Schmidt (Rio de Janeiro, RJ)
Quem vai pagar? Ninguém. Cada vez mais ricos com dinheiro sujo, dinheiro dos cidadãos.
Lenise de Souza Ferreira (Joinville, SC)
Quem deve pagar são as pessoas do INSS envolvidas no escândalo, o ministro da Previdência e demais pessoas do ministério que deveriam controlar o que se passa no INSS e, por fim, o presidente da República que os nomeou. E não estou falando somente do governo atual, mas de todos em que ocorreram as fraudes, que vêm de muito tempo.
Wilson Maciel Ramos (Brasília, DF)
Crimes virtuais
“Criminosos oferecem até R$ 200 por automutilação em comunidades online” (Cotidiano, 10/5). Até o presunto que a gente compra no mercado segue uma regulamentação, mas segundo a extrema direita e a direita (vulgo centrão), a internet deve continuar sem qualquer tipo de legislação, um espaço livre para todos os tipos de crimes e perversidades.
Felipe Macedo (São João del Rei, MG)
Mansões suspensas
“Prédio brasileiro que deve ser residencial mais alto do mundo chega ao mercado com apartamentos de R$ 300 milhões” (Mercado, 10/5). Essa história de “mais alto do mundo” nada mais é que a extrapolação da briga provinciana entre as duas cidades do interior para ver quem constrói o maior prédio na praça da matriz.
Renato Cardoso Mesquita (Belo Horizonte, MG)
Até acho interessante como marco, monumento, cartão-postal. Porém, na boa, um prédio com essa altura não me interessa nem para visitação, quanto mais para morar. Para mim, passou do oitavo andar, estamos entrando nos domínios das aves. E como não tenho asas, prefiro voltar para o chão.
João Pinheiro (São Paulo, SP)
Maternidade
“Da mãe que sou para a mãe que fui” (Giovana Madalosso, 11/5). Somos 11 filhos, dos quais sou o primeiro, e todos disputando sua atenção, achando cada um do seu jeito, ser o predileto. Hoje, já falecida, fico imaginando de como conseguiu administrar todos nossos egos e neuras. Pautava tudo pelo rigor, mas jamais pelo seu excesso.
Ennio Baldur Hammes Schneider (Guaíra, PR)
Ternura e maturidade se misturam com muita sabedoria.
Ruth Bernardi (São Paulo, SP)
“Madrastas, feliz Dia das Mães!” (Becky S. Korich, 11/5). Palavras sensíveis e acolhedoras. Somos, inúmeras vezes, invisíveis, ao mesmo tempo em que somos socialmente escrutinadas. A maternidade me arrebatou com três seres que não nasceram do meu ventre, e me exigiram coragem, sabedoria, amadurecimento para criá-los. De madrasta, me tornei mãe em tempo integral. E sou grata por nossa história.
Juliana Scardua (Cuiabá, MT)
Práticas religiosas
“Vida espiritual ativa traz benefícios concretos à saúde física, aponta estudo” (Equilíbrio, 11/5). A espiritualidade, quando vivenciada de forma positiva, tem um efeito estruturante na vida da pessoa. Há integração na comunidade, que também é rede de apoio e suporte. É igualmente uma fonte de significados existenciais, trazendo propósito nas ações e harmonia interna.
Felipe Vasconcelos (Juiz de Fora, MG)
Leito marinho
“O fundo do oceano, um lugar 99,999% desconhecido” (Reinaldo José Lopes, 10/5). Talvez seja melhor manter o fundo dos oceanos inexplorado. Se encontrarem algo que posso ser explorado economicamente será o fim do que nos resta.
Anderson Pereira de Souza (São Paulo, SP)
Tive esse choque quando li por acaso sobre a fossa das Marianas e o impressionante tempo para entrar e sair de lá… Mas creio que é melhor deixar tudo lá quietinho, eles vivem bem e só iríamos bagunçar tudo.
Luana de França (São Paulo, SP)
Especulação
“Clicai e multiplicai-vos” (Alexandra Moraes – Ombudsman, 10/5). Houve muita tietagem. A televisão, especialmente, transformou o processo de escolha do novo papa em um show pop. É claro que surgiram também análises e informações interessantes, mas que ficaram obscurecidas pelo entusiasmo festivo.
Valter Vicente (São Paulo, SP)
Painel da alimentação
“Feira do MST tem melhor abacaxi do mundo e ‘copo Stálin’” (Cozinha Bruta, 10/5). A feira transpira alegria e esperança por um mundo novo mais igualitário e com respeito à mãe natureza!
Marcelo Silva (Ilhabela, SP)
Amei a feira e amei o texto! Por menos churrascarias e mais reforma agrária.
Anna Carolina Botelho Takeda (Agudos, SP)