Esta é uma grande primeira concretização da reforma das ambições do governo de Nawaf Salam, em vigor desde 8 de fevereiro. Reunidos no Parlamento, quinta -feira, 24 de abril, os deputados libaneses abriram o caminho para uma maior transparência do sistema financeiro, trazendo as regras que governam o sigilo bancário, o pilar muito intocável do país de cedro.
A lei agora autoriza o Banco Central, a Comissão de Controle Bancário, bem como as empresas de auditoria exigidas pelas autoridades, a acessar informações bancárias. Os dados confidenciais podem ser explorados até dez anos – um requisito da empresa na lei que ele havia elaborado.
Sem surpresa, essa cláusula de retroatividade foi debatida ardentemente por certos deputados, que tentaram, sem sucesso, fazê -lo desaparecer do texto. O retorno ao passado deve possibilitar identificar as responsabilidades que levaram ao afundamento financeiro de 2019, da qual o Líbano ainda não foi divulgado. A contabilidade das contas poderia possibilitar esclarecer os beneficiários da engenharia financeira criada pelo ex -governador do Banco Central, Riad Salamé, agora detido no Líbano e sob a acusação na Europa.
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