
O governo boliviano apresentou uma queixa contra o ex -presidente Evo Morales na quinta -feira, 5 de junho, acusando -o de “Terrorismo” E sete outros crimes, após a transmissão de uma gravação de áudio na qual ele ordenaria o bloqueio de estradas ao redor do PAZ, anunciou o Ministério da Justiça.
“Entre os principais crimes denunciados estão o terrorismo, incentivo público para cometer crimes e segurança de serviços públicos”disse o ministro da Justiça, César Siles, para a imprensa.
Desde segunda -feira, os apoiadores do ex -presidente estão bloqueando as principais estradas do centro da Bolívia, em particular no Departamento de Cochabamba, sua fortaleza política. Eles exigem a renúncia do presidente Luis Arce, com quem acusam de serem responsáveis pela profunda crise econômica pela qual o país está passando e de manipular o judiciário e o órgão eleitoral para excluir Morales da eleição presidencial de 17 de agosto.
Barragens
Na quarta -feira, um ex -líder próximo ao Sr. Morales transmitiu à mídia uma suposta gravação telefônica na qual uma voz, que ele atribui ao ex -presidente, pede bloquear duas estradas principais que levam a La Paz, a capital administrativa do país.
Para o governo, essas barragens visam impedir a eleição presidencial e forçar uma candidatura ao Sr. Morales, que governou três vezes entre 2006 e 2019 e que a justiça declarou inelegível por ter excedido o número de reeleições autorizadas. “Não vamos aceitar nenhuma chantagem”garantiu ao Ministro da Justiça, César Siles.
A lei boliviana prevê uma sentença de quinze a vinte anos de prisão por terrorismo.