
Até então, os Estados Unidos não reconheceram um idioma oficial único. Agora será o caso do inglês depois de assinar um decreto no sábado 1é Março, pelo presidente americano, Donald Trump.
“É do melhor interesse da América designar um – e apenas um – idioma oficial”explica o texto. “Este decreto presta homenagem à longa tradição de cidadãos americanos poligloting que aprenderam inglês e o transmitiram aos filhos para as gerações futuras”também está escrito neste decreto presidencial, que ouve “Promova a unidade e mantenha uma cultura americana comum a todos os cidadãos” do país.
O decreto assinado pelo bilionário republicano revoga ao aprovar outro texto de 2000, assinado pelo presidente Bill Clinton, que teve como objetivo melhorar o acesso a serviços públicos a “Pessoas com um domínio limitado de inglês”.
Concretamente, as agências federais não terão mais a obrigação de prestar serviços em outros idiomas que não o inglês, mesmo que sempre possam fazê -lo.
A versão espanhola do site da Casa Branca sempre foi fechada
A questão de estabelecer uma língua oficial nos Estados Unidos é uma serpente marinha na vida política do país. Durante o século passado, muitas propostas de leis sobre o assunto não foram adotadas no Congresso. Mais de trinta estados já adotaram leis designando inglês como idioma oficial, de acordo com o US English, um grupo que milita para o inglês se tornar o idioma oficial do país.
De acordo com 2023 estatísticas do escritório do censo, 43 milhões de pessoas falam espanhol com a família nos Estados Unidos.*
Poucas horas após a inauguração de Donald Trump, em 20 de janeiro, o novo governo havia excluído a versão espanhola do site oficial da House White. Os grupos de direitos dos histores expressaram sua confusão e frustração diante dessa mudança. A Casa Branca declarou então que se comprometeu a entregar a versão em espanhol do site online. No sábado, ela ainda não havia sido restaurada.
Donald Trump já havia fechado a versão espanhola do site durante seu primeiro mandato (2017-2021). Ela foi restaurada durante a inauguração do presidente Joe Biden em 2021.
Uma avalanche de decretos
Esse novo decreto, assinado no sábado, ilustra o frenesi com o qual o novo presidente americano deseja imprimir sua marca e perturbar a ordem estabelecida para seu segundo mandato. De acordo com uma contagem da agência da França-Pressse (AFP), desde o seu retorno ao poder, em 20 de janeiro, o republicano assinou 79 decretos («Ordens executivas»), tanto quanto seu antecessor democrata, Joe Biden, ao longo de seu primeiro ano na Casa Branca. Um presidente americano nunca havia assinado tanto no início do mandato desde 1937, de acordo com o American Federal Register, que os publicou desde essa data.
Cerca de um terço dos decretos que foram assinados até o momento modificam ou excluem as leis do governo Biden, analisou a AFP.
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Essa avalanche de decretos também marca uma forte aceleração em comparação com o primeiro mandato de Donald Trump: no mesmo período, ele havia sido apenas quinze.