Pedro Pupulim
A disputa pelo comando do Partido dos Trabalhadores, que renova seus quadros no próximo mês de julho, tem sacudido a legenda internamente.
Como já mostrou VEJA, a ala de Gleisi Hoffmann, ex-presidente da sigla, já fez campanha aberta contra a indicação de Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara e nome apoiado pelo próprio presidente Lula para o comando do partido.
Presente em um evento do MST, em São Paulo, nesta sexta-feira, o ex-presidente da sigla e ex-ministro da Casa Civil de Lula, José Dirceu, avaliou a disputa interna do partido de modo sereno e evitou citar nomes ou demonstrar apoio às correntes em disputa. Segundo o petista, a disputa não deve desunir o PT.
“O PT sempre teve quatro, cinco chapas. Eu fui presidente do PT quatro vezes, em uma eleição direta. Sempre teve quatro, cinco chapas, sempre teve disputa. O PT tem correntes, tem o Partido Democrático, participam meio milhão de filiados. Têm correntes internas, têm os mandatos, têm os governos. E tem também a militância que participa. Então é natural isso. O PT vai ficar unido”, afirmou Dirceu.
