Matheus Leitão
Eduardo Bolsonaro se transformou no grande trapalhão da família que lidera a extrema direita brasileira.
Licenciado da Câmara dos Deputados para salvar o pai, mudar os rumos do julgamento da trama golpista no Supremo e se transformar no nome presidenciável do grupo em 2026, deu fôlego a Lula, nova cara ao governo petista e gerou o maior revés jurídico e politico do ex-presidente.
Praticamente preso, sem redes sociais ou comunicação com o grupo político que lidera, Jair Bolsonaro ainda está sendo culpado – junto com Eduardo, claro – por agir contra a soberania nacional e setores econômicos que sempre o apoiaram. Especialmente contra o PT.
Esses grupos tem criticado intensamente Eduardo e a metralhadora tarifária de Donald Trump que começará a taxar produtos brasileiros em 50% partir do dia 1º de agosto. A verdade é que já se brinca, ironicamente, que nunca um parlamentar licenciado fez tanto pelo Brasil. Ou se portou de forma tão errática em tão pouco tempo.
Se fosse a década de 90, e o grupo trapalhões, formado por Didi Mocó, Mussum, Dedé e Zacarias estivesse ativo, Eduardo poderia tentar dar um golpe para roubar o lugar de alguém no quarteto – ou dar uma palhinha vez ou outra.