Gabriela Mayer, Laura Lewer, Lucas Monteiro, Magê Flores, Thomé Granemann
Elis Regina gravou em 1967 o piloto de um programa de rádio que nunca foi ouvido. A Folha teve acesso ao material inédito, que passou seis décadas engavetado: a cantora conta anedotas, diz as previsões para cada signo, dá dicas de etiqueta e moda e fala sobre o presente e o futuro da música brasileira.
Batizado de “O Canto de Elis”, o programa mostra algumas versões da cantora aos 22 anos —mais espontânea, ela responde cartas enviadas por fãs e conta fofocas; mais sensível, mostra sua interpretação de canções de nomes como Pixinguinha e recita um poema de Vinicius de Moraes.
A gravação tem ainda uma entrevista com as cantoras Claudette Soares, Nana Caymmi e Marília Medalha, que falam de temas tão diversos quanto os festivais de música da TV e as minissaias. Tudo isso acompanhada do quinteto de Luiz Loy, que improvisava ao vivo enquanto Elis comandava o programa.
O Café da Manhã desta sexta-feira (25) apresenta essa gravação de um programa de rádio que nunca existiu. O jornalista Carlos Bozzo Junior, que teve acesso ao “Canto de Elis”, conta o que esse registro diz sobre a cantora e a história da música brasileira.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com roteiro de Laura Lewer e produção de Laura Lewer e Lucas Monteiro. A edição de som é de Thomé Granemann.