O preço do azeite começa a cair, e há um motivo. Uma combinação de fatores contribui para essa queda: boa safra do fruto (a azeitona), importação direta e isenção da alíquota, anunciada no dia 14.
O valor do produto chegou a aumentar 45,46%, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Os responsáveis pelas redes de supermercados confiam que esses fatores vão impactar positivamente a cadeia de produção e distribuição do produto. Ou seja, ele chegará mais barato para os consumidores.
Queda nos preços
O jornal Extra, do Rio de Janeiro, pesquisou supermercados na capital fluminense e verificou uma queda nos preços das principais marcas de azeite vendidas.
Por exemplo, o azeite Andorinha em embalagem de 500ml passou de R$ 47,90 para R$ 35,80. Já o Gallo, de R$ 49,90 para R$ 42,90, e o Quinta do Arieiro, de R$ 42,50 para R$ 34,99.
Porém, de acordo com o levantamento, a percepção de redução nos preços dos alimentos não é unânime entre os consumidores.
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Alimentos mais baratos
O impacto negativo da alta dos preços para os consumidores levou o governo a adotar uma série de medidas, anunciadas no começo do mês. Especialistas afirmam que a redução esperada nos preços será percebida em até 60 dias.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por exemplo, definiu resoluções para desburocratizar as regras de comercialização de alguns produtos, como ovos, entre diferentes unidades federativas, sem a necessidade de um selo nacional.
Há, ainda, isenção da cobrança de impostos de importação sobre carne, café, milho, açúcar, massas, biscoitos, sardinha, óleo de girassol e azeite de oliva, além de estímulos à produção dos itens da cesta básica, como arroz e feijão.
A boa safra do fruto (a azeitona), a importação direta e a isenção da alíquota ajudam a baratear o preço do azeite para o consumidor. Foto: Freepik
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