Reconhecimento do Estado palestino será pauta do encontro entre Lula e Macron – 30/05/2025 – Mundo

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Patrícia Campos Mello

A solução de dois Estados e o aumento do número dos países que reconhecem o Estado da Palestina estará na pauta da reunião bilateral dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Emmanuel Macron, na semana que vem em Paris.

Macron sinalizou nesta sexta-feira (30) que a França, aliado histórico de Israel, pode reconhecer a Palestina. Ele afirmou que a França pode considerar aplicar sanções contra colonos israelenses e que o reconhecimento de um Estado palestino “não é simplesmente um dever moral, mas uma exigência política”.

O governo brasileiro avalia que Israel sofreu uma importante derrota na opinião pública por causa das mortes e do bloqueio de ajuda humanitária em Gaza, em evidência nas últimas semanas, e que ganhou força o movimento para ampliar o número de países que reconhecem o Estado da Palestina.

O Brasil reconheceu em 2010. Na América Latina, só o Panamá não o reconhece.

Já são 147 dos 193 países-membros da ONU que fizeram o reconhecimento. Até o momento, nenhum dos membros do G7 (EUA, Canadá, França, Alemanha, Inglaterra, Itália e Japão), aderiram ao movimento.

No ano passado, países como Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram o Estado palestino.

O Brasil foi convidado oficialmente para participar da reunião do G7 em Kananaskis, no Canadá, em 15 de junho, e o presidente Lula também deve levantar o assunto da solução de dois Estados.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participou de um encontro em Madri nesta semana para pedir o fim da ofensiva israelense. Na reunião, vários aliados tradicionais de Israel levantaram suas vozes para aumentar a pressão, depois que o Exército israelense intensificou as operações na Faixa de Gaza.

Na semana passada, o Brasil foi convidado para copresidir um grupo de trabalho da ONU que discutirá a criação de um Estado palestino.

Aumentar o número de países que reconhecem o Estado palestino é uma das prioridades do governo brasileiro. O governo também irá pressionar para a recuperação a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA). Após acusações de Israel de que integrantes do Hamas trabalhavam na agência, vários países se retiraram da ONU e cortaram financiamento.



Leia Mais: Folha

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