O programa de extensão Samaúma Vivificante: O Bem Viver e a Educação Feminina De(s)colonial, da Ufac, realizou a finalização de sua primeira edição nessa quinta-feira, 20, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, iniciando com a apresentação da aula-espetáculo sobre prática corporal de dança do carimbó, por Camila Cabeça, com a participação do público.
A seguir, a responsável pelo programa, Marina Carvalho, abordou conhecimentos e experiências que reforçam o poder feminino. “A grande joia da Samaúma Vivificante não é trazer alguém de fora”, ponderou. “É entender com riqueza os conhecimentos que são da nossa terra, próprios do lugar amazônico, unindo a perspectiva de gênero, étnico-racial e ambiental”.
O Samaúma Vivificante tem como objetivo promover a educação feminina decolonial e o bem viver. “O material é voltado às principais vítimas de feminicídio, que são as mulheres com vulnerabilidade socioeconômica, com recorte étnico-racial; mulheres negras, indígenas, afro-indígenas, camponesas e que, ao mesmo tempo, tenham como preocupação constante a prática de defesa da Amazônia”, concluiu Marina.
(Tales Gabriel, estagiário Ascom/Ufac)