Semulher promove encontro sobre autonomia econômica e mercado de trabalho para mulheres indígenas no Acre

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Da Redação

Por Jhenyfer de Souza

A Secretaria de Estado da Mulher do Acre (Semulher), por meio do Departamento de Fortalecimento Institucional e Ações Transversais de Política para as Mulheres, realizou, nesta quarta-feira, 12, reunião semanal com os organismos de políticas para mulheres (OPMs). O encontro, promovido de forma online, teve como tema “Autonomia e mercado de trabalho para as mulheres indígenas” e contou com a participação de integrantes de todo o estado.

O objetivo foi apresentar a cartilha Os Direitos da Mulher no Mercado de Trabalho e a cartilha Lei Maria da Penha para Mulheres Indígenas, traduzidas nas línguas Manchineri e Huni Kuin, além de divulgar os cursos profissionalizantes oferecidos pela Semulher. O evento também promoveu um diálogo sobre a autonomia econômica das mulheres indígenas e as oportunidades no mercado de trabalho.

Secretaria de Estado da Mulher realiza reunião semanal com organismos de políticas públicas para mulheres. Foto: Jhenyfer de Souza/Semulher

Durante a reunião, a chefe do Departamento de Autonomia Econômica e Políticas de Cuidado da Semulher, Vanessa Rosella, destacou a relevância da liberdade financeira e a importância do mercado de trabalho, além dos cursos qualificantes. “Trabalhamos por meio do programa Impacta Mulher, que oferece cursos de qualificação técnica, permitindo que as mulheres possam estudar, se qualificar e garantir sua empregabilidade”, afirmou.

Objetivo foi apresentar cartilha Os Direitos da Mulher no Mercado de Trabalho e cartilha Lei Maria da Penha para Mulheres Indígenas, traduzidas nas línguas Machineri e Huni Kuin. Foto: Jhenyfer de Souza/Semulher

A responsável pela Divisão dos Povos Originários e Tradicionais da Semulher, Alessandra Manchineri, enfatizou a importância de divulgar as cartilhas nos territórios urbanos e levar informações essenciais sobre os diferentes tipos de violência para as mulheres e meninas indígenas. “Nosso objetivo este ano é expandir ao máximo os serviços e alcançar os municípios de difícil acesso”, disse.

A indígena Mukani Hunikui, de Santa Rosa do Purus, disse: “Fico grata por esse trabalho e pelas propostas com os nossos municípios e para o povo indígena, que mora nas comunidades e acompanha o trabalho da Semulher. Ouvir essas informações é muito importante, pois fortalece todas as nossas mulheres, tanto indígenas quanto não indígenas, pois todas precisamos”.

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