Dois jornalistas palestinos mortos em atentados israelenses em Gaza, denuncia a União dos Jornalistas Palestinos
Hossam Shabat, correspondente de al-Jazira, e Mohammad Mansour, repórter do canal de TV da Jihad Palestina da Jihad Palestina, foram mortos na segunda-feira à tarde em atentados israelenses na faixa de Gaza.
Mohammad Mansour foi morto no bombardeio por Israel de uma casa, perto de Khan Younès, no sul do enclave. Hossam Shabat havia anunciado em sua conta do Instagram A morte de seu colega antes de ser morta.
A defesa civil de Gaza disse que o carro de Hossam Shabat havia sido alvo de um drone em Beit Lahia. De acordo com as imagens da AFP-TV, o carro, que usava o selo de TV e o logotipo da corrente, foi atingido nas costas, e o corpo do jornalista foi encontrado no chão nas proximidades. De acordo com o Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ), Israel acusou os Hosais Shabat de ser membro do Hamas, que ele negou firmemente.
Em um comunicado de imprensaa União dos Jornalistas Palestinos “Condene o crime hediondo com a maior firmeza perpetrada pela ocupação israelense” contra esses jornalistas “Por segmentação direta”. “Esse crime de guerra excruciante pretende sufocar a verdade e aterrorizar todos aqueles que carregam a mensagem de liberdade de expressão”, continua o texto.
Em 15 de março, quatro jornalistas foram mortos em uma greve israelense em Beit Lahia, onde trabalharam naquele dia para uma organização de caridade.
Desde 7 de outubro de 2023, mais de 206 jornalistas e trabalhadores da mídia foram mortos na faixa de Gaza, lembra o sindicato.