
Sem surpresa, o presidente venezuelano Nicolas Maduro se ofereceu uma vitória esmagadora por ocasião das eleições legislativas e regionais no domingo, 25 de maio, que parte da oposição havia chamado a boicote. Com mais de 90 % das cédulas despojadas, o Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV) leva 23 dos 24 cargos de governadores do país e uma grande maioria na Assembléia Nacional. “Chavismo” obteve 82,68 % dos votosque garante 40 dos 50 assentos no distrito nacional – os distritos regionais ainda não foram alocados. De acordo com o Conselho Eleitoral Nacional (CNE), a taxa de participação atingiu 42,6 %. A oposição abstramentista contesta esse último número, sublinha suas inconsistências (o total dos votos expressos não corresponde à participação anunciada) e interpreta como um triunfo a fraca mobilização dos eleitores observados no terreno.
Essa eleição regional e legislativa foi a primeira organizada desde a eleição presidencial de 28 de julho de 2024 e a re -eleição altamente contestada de Nicolas Maduro. A vitória conquistada pelo chavismismo não pode nos fazer esquecer o déficit de legitimidade do presidente e os desafios econômicos que o esperam.
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