Trama golpista
“Ex-chefe da FAB confirma reunião golpista e repete que general ameaçou prender Bolsonaro” (Política, 21/5). A democracia está longe de ser perfeita, mas é isso ou tirania. Temos quatro anos para mudar em caso de insatisfação.
Milton Nauata (Campinas, SP)
Isto já é prova suficiente para decretar a prisão do ex-presidente!
Wallace Marques (Barueri, SP)
De fato o comandante não ameaçou prender Bolsonaro, mas durante as discussões sobre a possibilidade de decretar medidas de exceção, esclareceu que, se isso fosse feito, ele seria obrigado a fazê-lo. Foi mais uma ponderação, um aviso amigo, do que uma ameaça. Com efeito, tudo ficou no terreno das discussões e nada aconteceu de fato.
Paulo César de Oliveira (Franca, SP)
Fim da reeleição
“CCJ do Senado aprova PEC com fim da reeleição a partir de 2028” (Política, 21/5). Sem o fim da reeleição de vereadores, deputados e demais cargos, essa medida não serve para nada.
Felipe Macedo (São João del Rei, MG)
Deveria limitar os mandatos de senador e deputado a no máximo dois. E 10 anos para ministros do STF. Tornaria as casas mais eficientes.
Marcelo Vidoi (São José dos Campos, SP)
Precisa retirar essa ampliação de mandatos. Eu entendo os motivos para tanto, a necessidade de compensar de alguma maneira a perda da chance de um segundo mandato, mas quem lembra dos seis anos de mandato dos presidentes ditadores militares e dos cinco anos de Sarney sabe que é tempo demais e um mal governo não termina nunca, tendo oportunidades em demasia de arrasar com o país. Um bom governante fará seu sucessor e a vedação à reeleição estimulará o surgimento de novas lideranças.
Flavio Calichman (São Paulo, SP)
Sensacional. Aprovadíssimo!
Florentino Fernandes Junior (Belo Horizonte, MG)
Impostos
“Milei elogia sonegadores e sugere que falta talento a argentino que paga impostos” (Mundo, 20/5). Pobre Argentina.
Lorena Pardelhas (Porto Alegre, RS)
Fora de contexto. Diante de um Estado opressor, que imprimia notas incessantemente, desvalorizando a moeda por décadas, comprar dólares e “guardar no colchão” era a forma de o cidadão se proteger. Trazer de volta ao sistema essa poupança pode dinamizar a economia. Justo.
Martin Luis (São Paulo, SP)
Pela Constituição argentina isto não é motivo para impeachment?
Eloisa Giancoli Tironi (São Paulo, SP)
Restrições
“Brasil entra na rota de sanções contra a Rússia, de quem compra mais de 60% do diesel importado” (Mercado, 20/5). Se este tipo de sanção econômica resultasse em algo, a guerra já teria acabado.
Marcos Loureiro (Osasco, SP)
É o Brasil se isolando cada vez mais dos países decentes.
Gisele Araujo (Brasília, DF)
Se a Europa depende de importações, mas impõe sanções aos maiores exportadores de petróleo, o preço do combustível irá aumentar. A própria Alemanha, motor da economia europeia, vive uma recessão causada em parte por sanção ao gás russo. Quem será o maior prejudicado pelas novas sanções?
Guilherme Zambrana Toledo (São Bernardo do Campo, SP)
Era ‘pós-progressista’
“O progressismo está em derrocada no mundo” (Joel Pinheiro da Fonseca, 19/5). O progressismo há muito passou do ponto e ficou até caricato. Vemos onda contrária como resposta. A luta é encontrar o meio-termo.
Pablo S. Almeida (Campinas, SP)
O colunista vê a árvore e não enxerga a floresta. O que está em derrocada no mundo são os princípios democráticos e de direitos humanos. Por isso se elegem Trumps. Na Europa a extrema direita cresce, apesar do “wokismo” nunca ter sido forte. A fascistização nos continentes segue caminhos diferentes. O identitarismo é só o alvo fácil.
Ricardo Knudsen (São Paulo, SP)
A comunicação digital permitiu entender que ideais progressistas são valores dos “formadores de opinião”. Em todos os países, o “povão” não compactua com tais ideais, e é apegado às tradições.
Tattiana Salles (Campos dos Goytacazes, RJ)