LEm 17 de fevereiro, o presidente Emmanuel Macron reuniu sete líderes europeus no Palácio Elysée, os chefes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e os órgãos comunitários para reafirmar seu apoio à Ucrânia. Várias autoridades da União Europeia (UE) haviam expressado sua frustração por não ser convidado. Mas um país brilhava especialmente por sua ausência: a Turquia, o segundo poder militar da OTAN.
Será necessário uma briga espetacular em frente às câmeras, onze dias depois, em 28 de fevereiro, entre o presidente americano, seu vice-presidente, J. D. Vance, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, para mudar. A ausência turca de Paris, imediatamente se qualificou como“Erro de cálculo estratégico” Pelo especialista no Oriente Médio no Círculo Americano do Instituto Hudson Hudson, Zineb Riboua, foi colocado em Londres a partir do dia seguinte, em 2 de março, pelo primeiro -ministro britânico, Keir Starmer.
Convidado para esta cúpula de crise, entre os quinze líderes, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, certamente não disse muito sobre a reunião, como os outros participantes, mas ele queria se lembrar da importância da participação de seu país na nova arquitetura de segurança que está sendo discutida para a Europa. E já é muito. No dia anterior, ele falou ao telefone com seu colega russo, Sergei Lavrov.
Após anos de distância de Bruxelas, tensões diplomáticas cada vez mais visíveis com Paris e Berlim, Ancara, que ainda era um quarto de século atrás, um candidato entusiasmado à UE, agora incorpora um país com várias facetas diplomáticas e complexas. Membro considerado por seus colegas da melhor maneira possível “Volumoso”pior como “Disruptivo” e “não confiável”dentro da Aliança Atlântica, a Turquia agora é essencial, até essencial, para uma Europa mais do que nunca enfraquecida pela mudança de posição de Washington.
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