Advogada de Guarulhos se dedicou à justiça social – 06/05/2025 – Cotidiano

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Alexandre Barreto

A guarulhense Fabiana Rodrigues de Freitas era uma daquelas pessoas que colocavam os interesses dos outros acima dos seus. Talvez esse seja o motivo de a advogada ter sido tão amada por familiares, amigos e colegas de trabalho.

“Todas as pessoas que trabalharam com a doutora Fabiana, sejam colegas ou clientes, acabaram por se tornar amigos, tamanha era a sua dedicação e o acolhimento que ela sempre demonstrou”, disse Edson Murata, advogado e amigo.

Apaixonada por rock, MPB e literatura, Fabiana encontrava prazer em ouvir boa música e ler obras de sua escritora favorita, Elena Ferrante. Também gostava de ir a shows e espetáculos. O marido, Danilo Ribeiro, diz que Paraty, no Rio de Janeiro, era seu lugar especial, onde encontrava paz e inspiração.

As áreas de atuação de Fabiana eram direito administrativo, direito ambiental e o direito de família. Ela tinha amor à natureza e aos animais. A defesa do meio ambiente na cidade de Guarulhos era uma das causas que defendia com dedicação.

Segundo Vanete Goes, amiga e colega de profissão, a advogada destacou-se na carreira pela competência técnica e pela atuação comprometida com os princípios fundamentais do direito.

“Ela acreditava que a advocacia precisava resgatar valores humanistas e de solidariedade, não apenas para a própria classe, mas também para a defesa da democracia e do Estado de Direito como instrumentos de promoção da justiça social”, disse Goes.

Fabiana participou ativamente das duas últimas eleições da OAB Guarulhos, integrando a chapa liderada por Edson Belo. Durante a campanha, mesmo enfrentando problemas de saúde, manteve-se firme em sua crença de que “ninguém soltaria a mão de ninguém”, lema que guiava sua atuação.

“Ela estava aparentemente doente durante a campanha, mas nunca falou abertamente sobre isso. Tinha dores fortes na coluna e, após as eleições, passou por uma cirurgia de emergência no intestino. Eu a visitei no hospital. Ela faleceu cerca de três meses depois”, declarou Vanete.

Fabiana morreu em 29 de março de 2025, aos 48 anos, vítima de um melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele. Segundo o marido, eles tentaram ter filhos por um período, mas decidiram não seguir com o plano. A advogada deixa um legado de amizade e solidariedade entre todos que a conheceram.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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